domingo, 4 de setembro de 2011

só por hoje.


so por hoje...
duvido de tudo, de mim e de ti...
de nós...
do que foi ou e do não foi,
do que pensei sentir
do que senti e sem ti..
so por hoje
por apenas agora, queria apagar o vento
romper deserto, silencio, ditos e não ditos.
e seja la o que for, que caiba dentro de um segundo
agarrar-me a ele com desespero de nunca mais,
sem medo e receio, sem demora nem arrependimentos,
e que os sinais que tanto tenho, seja la sei nem o que
mas um que de que e pra que?
hoje, apenas hoje,
como se tudo fosse um deserto imenso,
carregado de sentimentos, pensamentos,
ora dito, ora não dito,
uma passagem que não mais existe,
um fim de algo que nem foi,
ou talvez tenha sido, sei lá o que...
o que de que, um ter que nunca se teve.
um abraçar o nada,
acordar de madrugada,
suspirar pelo vento
pelo alento, pelo lamento...
lamentar...
pra que?
não foi ou já foi.
hoje, apenas hoje,
passado, página virada, consumado,
e que não se fale mais nisso,
ou naquilo...
apenas o nó na garganta e a esperança...

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